Terapia neural é uma abordagem terapêutica que envolve a aplicação de anestésicos locais em pontos específicos do corpo, com o objetivo de tratar uma variedade de condições, incluindo a depressão.
A depressão é uma condição de saúde mental que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracteriza-se por uma sensação persistente de tristeza, falta de interesse ou prazer em atividades do dia a dia, fadiga, alterações no sono e no apetite, sentimentos de culpa ou inutilidade, entre outros sintomas. Se não tratada adequadamente, a depressão pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e no funcionamento diário do indivíduo.
A terapia neural foi desenvolvida na Alemanha na década de 1920 por dois médicos, os irmãos Ferdinand e Walter Huneke. Eles propuseram que a doença pode ser causada por “interferências” no sistema elétrico do corpo, e a terapia neural foi criada para corrigir essas interferências por meio da aplicação de anestésicos locais em pontos específicos, chamados de “campos de interferência”, que supostamente restaurariam o equilíbrio do organismo.
No contexto da depressão a terapia neural sugerem que certos traumas físicos ou emocionais podem causar “bloqueios” nos sistemas elétricos do corpo, resultando em sintomas depressivos. A aplicação de anestésicos locais nessas áreas problemáticas é destinada a “desbloquear” o fluxo de energia e, assim, aliviar os sintomas da depressão.
A abordagem da terapia neural levanta questões e controvérsias entre profissionais de saúde mental e pesquisadores.
Apesar de não contar com uma robusta literatura e/ou publicações em revistas tradicionais, a Terapia Neural conta com diversos relatos de caso, mostrando sua eficácia e capacidade de ser uma importante coadjuvante no tratamento dessa doença.
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