A fisioterapia regenerativa e a terapia ortomolecular são duas abordagens complementares que visam promover a saúde e o bem-estar do paciente, cada uma com foco em aspectos diferentes do tratamento e recuperação.
A fisioterapia regenerativa concentra-se na utilização de técnicas e terapias destinadas a promover a regeneração e reparação de tecidos musculoesqueléticos danificados ou lesionados. Isso pode incluir o uso de terapias manuais, exercícios terapêuticos, terapia por ondas de choque, entre outras modalidades, com o objetivo de restaurar a função e a mobilidade das articulações, músculos e tecidos.
Por outro lado, a terapia ortomolecular é uma abordagem que se baseia na correção de desequilíbrios bioquímicos e nutricionais no corpo, utilizando nutrientes e substâncias naturais em doses terapêuticas para promover a saúde e prevenir doenças. Isso pode incluir a suplementação de vitaminas, minerais, antioxidantes e aminoácidos, entre outros, para otimizar o funcionamento celular e fortalecer o sistema imunológico.
Embora essas duas abordagens tenham objetivos distintos, elas podem ser integradas de forma complementar para proporcionar benefícios adicionais ao paciente. Por exemplo, a terapia ortomolecular pode ajudar a otimizar a resposta do corpo à fisioterapia regenerativa, fornecendo os nutrientes e cofatores necessários para suportar a regeneração e reparação dos tecidos. Da mesma forma, a fisioterapia regenerativa pode melhorar a eficácia da terapia ortomolecular, promovendo a circulação sanguínea e a absorção dos nutrientes pelas células.
Desde o acordão 611 de 1° de abril de 2017 a terapia ortomolecular vem fazendo parte do cabedal fisioterapêutico dessa forma potencializando a ação da fisioterapia.
Ao trabalhar em conjunto, a fisioterapia regenerativa e a terapia ortomolecular podem oferecer uma abordagem abrangente e integrada para promover a recuperação, restaurar a saúde e melhorar a qualidade de vida do paciente.